Opera lança navegador Neon com recursos de IA – 30/09/2025 – Mercado
A Opera lançou nesta terça-feira (30) o Neon, um navegador baseado em inteligência artificial que a empresa afirma ser capaz de executar tarefas e códigos dentro de páginas da internet, aumentando a concorrência cada vez mais acirrada entre as empresas de tecnologia para tornar a navegação online mais centrada em recursos de IA.
A ideia é transformar o programa de navegação pela internet em um “centro de produtividade” que atua em nome dos usuários, em vez de apenas fornecer resultados de pesquisa. A Perplexity AI lançou seu navegador Comet no início deste ano, enquanto a The Browser Company, criadora o Arc, lançou o Dia.
A OpenAI está prestes a lançar um browser com IA baseado no Chromium, potencialmente integrando seu agente “Operator” para permitir que os usuários naveguem e realizem transações sem sair de uma interface de bate-papo nativa, informou a Reuters no início deste ano.
A Opera disse que o Neon pode preencher formulários, comparar dados entre sites ou esboçar códigos diretamente no navegador. Seu recurso “Neon Do” permite que o software navegue pelas páginas em nome do usuário sem encaminhar informações para serviços de computação em nuvem externos.
A empresa norueguesa está lançando o Neon como um produto de assinatura destinado a usuários avançados. O acesso antecipado começa nesta terça-feira, com disponibilidade mais ampla prevista para os próximos meses.
Outros recursos incluem “Tasks”, que criam espaços de trabalho autônomos para que a IA analise várias fontes, e “Cards”, modelos de prompt reutilizáveis que automatizam fluxos de trabalho repetitivos. A Opera disse que todas as ações ocorrem localmente, dando aos usuários o controle sobre quando o modelo de IA age ou faz uma pausa.
Fundada em 1995 e com sede em Oslo, a Opera tem mais de 300 milhões de usuários ativos em seus navegadores para desktop e dispositivos móveis. A empresa enfatizou o design do Neon que prioriza a privacidade, argumentando que a operação da IA localmente no dispositivo do usuário pode atrair europeus à medida que reguladores aumentam a fiscalização sobre o uso de dados pelas empresas de tecnologia.
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