Eduardo Corrêa destaca amizade com Muzy: ‘grande irmão’ – 28/08/2025 – Músculo
Grande parte dos atletas profissionais já passou por algum tipo de lesão, seja ela muscular, óssea ou ligamentar. No fisiculturismo, essa dinâmica não é diferente, e diversos nomes marcantes para o esporte, como Ronnie Coleman, Chris Bumstead e Eduardo Corrêa, já se machucaram ao longo da carreira.
Tido por diversos especialistas como o maior fisiculturista brasileiro de todos os tempos, Corrêa passou por 12 cirurgias —sendo a maioria delas nos ombros e nos cotovelos— ao longo de sua carreira nos palcos.
Em entrevista à coluna, o atleta e treinador catarinense agradeceu aos médicos que conduziram parte de seus procedimentos: “No Brasil, existem profissionais incríveis. Eu sempre tive do meu lado o meu grande irmão Paulo Muzy juntamente ao professor dele, José Carlos Garcia. […] São pessoas incríveis em quem eu me apoiei –até mesmo emocionalmente– para passar por esses processos. A gente percebe que não está sozinho quando se depara com profissionais que veem seu problema como um problema deles”.
Como lidar?
O avanço do tempo e do número de lesões faz com que lidar com esse tipo de situação fique mais fácil? Para o fisiculturista, não. “Cada lesão é uma história diferente, cada lesão tem uma causa, cada lesão gera um processo de aprendizado diferente. São demandas diferentes. Não existe isso de ‘ficar mais fácil’, o que acontece é que aquele sentimento já é reconhecível, você sabe lidar de maneira melhor com ele.”
“Tive que dividir em etapas e aprender como lidar com tudo isso. […] Muitas pessoas se perguntam: ‘Será que eu vou poder voltar a treinar?’. Como sou uma pessoa muito racional, eu sempre me perguntei o que era preciso fazer para sair desse estado”, afirmou o atleta.
Segundo Corrêa, é preciso “racionalizar o problema”. Ainda de acordo com ele, a recorrência desse tipo de situação também o levou a estudar e aprender mais sobre articulações e anatomia. “Acho que muito da percepção que eu tenho em relação ao treino veio dessas experiências”, disse.
Lições
Para o fisiculturista, também é preciso aprender com cada uma das lesões –que podem ser ocasionadas por uma série de questões, como o volume de treino, a execução dos movimentos ou até mesmo o descanso.
“Os obstáculos se tornam grandes lições disfarçadas e, muitas vezes, se traduzem em grandes oportunidades a longo prazo”, concluiu Corrêa.
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