Bola de Ouro: Brasil chega a 6 anos sem prêmios relevantes – 22/09/2025 – O Mundo É uma Bola
O Brasil ampliou em mais um ano seu jejum de conquistas na cerimônia da Bola de Ouro, considerando os prêmios mais relevantes: melhor jogador, melhor jogadora (que são os principais), melhor goleiro, melhor goleira, melhor treinador de time masculino, melhor treinador(a) de time feminino, melhor jogador jovem (até 21 anos), melhor jogadora jovem (até 21 anos), melhor time masculino, melhor time feminino.
Desde 2019, quando Alisson, do Liverpool, venceu o Troféu Yashin, dado ao melhor goleiro da temporada, um brasileiro não fatura uma Bola de Ouro, tradicional premiação organizada desde 1956 pela revista francesa France Football.
Vinicius Junior, do Real Madrid, chegou perto no ano passado do troféu de melhor jogador, mas, em votação que teve boicote do clube espanhol, perdeu para o volante espanhol Rodri, do Manchester City.
Quase dois meses depois, Vini triunfou na premiação The Best, da Fifa, que atualmente tem importância similar à Bola de Ouro.
A última vez que um brasileiro recebeu o prêmio de melhor jogador na eleição feita por jornalistas foi em 2007, com o meia-atacante Kaká, então no Milan. Para ganhar a Bola de Ouro, ele superou Cristiano Ronaldo, do Manchester United, e Lionel Messi, do Barcelona.
A atacante Marta, por sua atuação pelo FC Gold Pride (EUA), faturou a comenda de melhor jogadora do mundo de 2010, no primeiro ano da fusão das premiações da Fifa e da France Football, que durou até 2015.
Nas edições de 2015 e 2017, Neymar terminou na terceira colocação na disputa para melhor jogador, atrás de Messi e Cristiano Ronaldo e de Cristiano Ronaldo e Messi, respectivamente.
Nesta edição, Raphinha (Barcelona) e Vini Jr. estiveram entre os finalistas do prêmio que é considerado o principal da noite de gala que teve como sede o Théâtre du Châtelet, em Paris. Ganhou o francês Ousmane Dembélé, do Paris Saint-Germain (PSG).
Duas brasileiras, a atacante Amanda Gutierres (Palmeiras) e Marta (Orlando Pride) estiveram na lista de atletas a serem escolhidas na votação feita por jornalistas. Ganhou Aitana Bonmatí, do Barcelona e da seleção espanhola.
O atacante Estêvão, pelo seu desempenho no Palmeiras antes de se transferir para o Chelsea, concorreu ao Troféu Kopa –homenagem ao jogador francês Raymond Kopaszewski (1931-2017), de melhor jogador jovem. Ganhou o espanhol Lamine Yamal.
Alisson, campeão inglês com o Liverpool, acabou superado no Troféu Yashin –referência ao lendário goleiro soviético Lev Iashin (1929-1990)– pelo italiano Gianluigi Donnarumma, campeão europeu e francês e vice mundial com o PSG.
Campeão da Libertadores no final do ano passado, o Botafogo figurou entre os cinco candidatos a melhor clube. A votação para cada premiação considera o período de 1º de agosto de 2024 a 13 de julho de 2025. Ganhou o PSG.
Arthur Elias, treinador da seleção brasileira medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Paris, disputou o troféu de melhor treinador de equipes femininas. O prêmio ficou com Sarina Wiegman, da seleção da Inglaterra.
O Brasil não teve finalistas nas categorias melhor goleira (inaugurada neste ano), melhor jogadora jovem (também debutante neste ano), melhor técnico de time masculino e melhor equipe feminina.
O brasileiro com mais conquistas da Bola de Ouro é Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, reconhecido pela France Football como o melhor futebolista dos anos de 1958 a 1961, 1963, 1964 e 1974.
À frente do Rei do Futebol somente o argentino Messi, com oito prêmios de melhor do mundo (2009 a 2012, 2015, 2019, 2021 e 2023).
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