Aliados de Nunes monitoram tensão entre bolsonaristas e lulistas na Câmara de SP

Aliados de Nunes monitoram tensão entre bolsonaristas e lulistas na Câmara de SP


O bate-boca entre vereadores lulistas e bolsonaristas logo na primeira sessão da Câmara Municipal de São Paulo ligou sinal de alerta entre aliados do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que tem uma extensa agenda legislativa planejada. Nenhum dos lados dá sinais de baixar o tom.

“A democracia é tagarela”, diz Adrilles Jorge (União), um dos protagonistas do entrevero. A ordem no Executivo é blindar os projetos do tumulto no plenário, que é estimulado por uma safra de vereadores com origem no ativismo e nas redes sociais.

Nesse cenário, uma das preocupações de aliados do prefeito é a troca no comando do Legislativo paulistano. Ricardo Teixeira (União) assumiu pela primeira vez a presidência da Casa nesta quarta-feira (1º), no lugar de Milton Leite (União), que estava em seu sexto mandato à frente da Câmara.

A avaliação é a de que os vereadores mais radicalizados podem dificultar as sessões e também a costura de acordos, o que poderia ser evitado com um nome mais experiente e mais conhecido como Leite.

Nesta quarta-feira (1º), o bate-boca começou após Zoe Martinez (PL) exaltar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em discurso. Em reação, lulistas entoaram coro de “sem anistia”, em referência às investigações sobre a participação de Bolsonaro e aliados em trama golpista.


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Fonte: UOL

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